domingo, 15 de janeiro de 2017

MARKETING MULTINIVEL

Marketing Multinível,  Marketing de Relacionamento ou Marketing de Rede são denominações para a mesma atividade.


O comércio de produtos é tão antigo quanto a própria história. Desde que o homem assentou acampamento após a domesticação de plantas e animais há mais de 12 mil anos atrás, a troca de comida por roupa ou segurança tomava corpo na forma de escambo.

Os fenícios foram os primeiros a elevar essa prática a um outro nível usando areia, conchas ou couro como intermediário de troca para facilitar o comércio. Era o surgimento da moeda.


Comerciantes se alastraram desde a Mesopotâmia até o extremo Oriente, do Norte da Africa até a Europa levando e trazendo produtos e fazendo suas vidas através da venda. A rota da seda por exemplo se tornou lendária por ser uma ligação por terra entre a Europa e o Oriente, onde os homens do comércio percorriam milhares de quilômetros obtendo lucros que valiam as aventuras e perigos do percurso.



A revolução industrial mudou o jogo, aumentando a escala e massificando o consumo. A profissão de vendas crescia com a demanda. O novo mundo tinha nos EUA sua "locomotiva" econômica e por lá, nos anos de 1740, os irmãos Edward e William Pattison se tornaram os primeiros fabricantes de talheres de lata. Eles foram às ruas com seus produtos para venderem diretamente a quem pudesse interessar. Os irmãos foram os pioneiros de muitos na Nova Inglaterra conhecidos como Yankee Peddlers (algo como "mascates norte americanos"). Viajantes de pequenas carroças que iam de casa em casa vendendo todo tipo de bugigangas, tônicos e bíblias.

Muito antes de shopping centers, mala direta, canais de venda por televisão e internet, esses comerciantes formaram as primeiras redes de distribuição da história americana.


Em 1868, Joseph Watkins, de Winona Minnesota, iniciava a Watkins Company após adquirir o direito de comercialização de um tipo particular e popular de bálsamo. Logo acrescido de uma linha completa de condimentos, produtos alimentícios e outros gêneros de cuidados pessoais, a Watkins foi precursora do modelo de vendas direta e está ativa até os dia de hoje. Seu catálogo hoje inclui mais de 400 tipos de produto.



O avô de todas as empresas de vendas diretas, Avon, iniciou como uma "Yankee Peddlers" em 1886. Seu fundador, David McConnell vendia bíblias de porta em porta e dava como brinde pequenas amostras de perfumes. O curioso é que os clientes recompravam com ele não por causa das bíblias mas para ganhar novamente os perfumes. Percebendo o sucesso, McConnell logo passou diretamente à venda de perfumes e cosméticos. Hoje a Avon - fundada com o nome de Califórnia Perfume Company - tem capital aberto na bolsa de valores de NY e fatura em vendas ao redor do mundo mais de 10 bilhões de dólares.



Em 1906, um vendedor chamado Alfred Fuller, natural de New Britain - Colorado, iniciou uma companhia chama Fuller Brush Company (Companhia de Escovas Fuller). Ele não só vendia escovas porta a porta, mas também vendia serviços ao clientes, ao ensiná-los como usar e obter os resultados pretendidos com as escovas Fuller. Era uma abordagem diferente pois exigia dos vendedores mais do que simplesmente entregar o produto. A companhia se tornou amplamente conhecida nos EUA por causa desse modelo. A empresa de Fuller, porém, fechou as portas após tentativa frustrada de usar o marketing multi-nível como estratégia. O confronto entre vendedores que não sabiam recrutar e distribuidores que não sabiam vender foi o estopim de sua falência.

Entretanto das fileiras da Fuller saiu Frank Stanley Beveridge que trabalhou na empresa de escovas entre 1912 e 1929. De lá ele saiu para fundar a Stanley Home Products em 1931, uma empresa de vendas porta a porta de produtos para a casa. Assim como Fuller, a Stanley não vendia apenas produtos, mas empoderamento e benefícios únicos aos seus clientes. (Mais tarde esse modelo se tornou a tônica do setor - as empresas de langerie por exemplo propagandeava que não estavam no setor de vendas de lingerie mas no ramo de vendas de esperança e de socorro de casamentos)

A grande contribuição da Stanley para a industria das vendas diretas foi a invenção do "party-plan" (modelo baseado em promover a interação entre consumidores e potenciais clientes e revendedores diretamente com os produtos, em reuniões de demonstração informais realizadas nas casas de “anfitriãs”.  Ainda largamente utilizado por empresas que comercializam principalmente utensílios domésticos. É de grande valia para produtos que dependam de demonstração coletiva e que causem impacto ao terem seus diferenciais explorados na prática).


Em 1915 aterrissava em Shanghai, China, o químico (e biólogo por treino) americano e homem de negócios Carl Rehnborg. Ele trabalhava como representante de vendas da empresa Carnation, uma companhia que comercializava leite enlatado. Os chineses tinham um histórico de osteoporose que levava a Carnation aspirar com bilhões em vendas.

Entretanto Rehnborg e Carnation (não sabiam na época) foram derrotados pela genética - os chineses possuem uma tendência pra intolerância à lactose.


Mas a curiosidade de Carl e o sonho de enriquecer na China não esmoreceu, seu fascínio por dietas e plantas, assim como seu treino como químico e cientista levou-o a questionar as causas do raquitismo e outras doenças nos chineses que moravam nos centros urbanos daquele país. Os camponeses, embora mais pobres não sofriam das mesmas enfermidades, o que levou o Dr Rehmborg a concluir que a explicação deveria estar nos nos hábitos alimentares de cada grupo.



As aventuras de Carl Rehnborg na China ainda passaria por outro emprego (na Colgate vendendo pasta de dentes) e por ser detido como prisioneiro, após a revolução, antes de retornar aos EUA aos 40 anos de idade com apenas $ 24 dólares no bolso em 1927. "Eu estava totalmente arruinado e quebrado, mas eu estava rico porque tinha um sonho que eu não iria nunca descansar enquanto não o realizasse" disse Rehnborg sobre seu regresso à California há poucos anos da Grande Depressão que assolaria a economia dos EUA a partir de 1929.



Em 1934 Carl funda a California Vitamins e produz o primeiro suplemento polivitamínico do mundo. Em 1939 o nome da companhia muda para Nutrilite.



Debaixo de muitas críticas e de muito ignorância, a venda destes produtos requeria muita informação que precisava ser passada aos potenciais clientes a fim de convence-los dos benefícios do produto. O próprio Carl era quem se encarregava também dessa parte, até que uma cliente se ofereceu para também vender. Carl resolveu fazer uma experiência e fez uma acordo em que concedia 35% de desconto a cliente sobre o montante que conseguisse vender.



A performance da primeira distribuidora foi sensacional, vendia mais do que o próprio Carl e dava origem ao modelo de Multinível na Nutrilite. A história entretanto daria uma guinada quando em 1949 entravam como distribuidores na companhia Rich deVos e Jay vanAndel, dois jovens empreendedores de Michigan que em 10 anos construíram uma rede de 5.000 distribuidores, fazendo furtuna e criando os métodos usados até hoje por profissionais de MMN mundo afora.



Nos idos de 1959, a Nutrilite era vítima de acusações e um processo judicial movido pela FDA (Agencia americana responsável pela regulação de alimentos e remédios) que foi parar na Suprema Corte. Receosos de perder sua fonte de riqueza, Rich e Jay resolveram criar sua própria empresa, da garagem de sua casa nascia a American Way Company, depois rebatizada de AMWAY. 



A Amaway foi a primeira empresa a pagar até o 2º nível de profundidade e cresceu para se tornar a maior empresa de vendas diretas do mundo, faturando mais de 10 bilhões de dólares por ano.



Das fileiras de vendedores da Stanley Home sairia ainda Mary Kay Ash, fundadora da Mary Kay e Beownie Wise vice-presidente da Tupperware e responsável por implementar a estratégia de network marketing na empresa de Earl Tupper.



Atualmente mais de 20 empresas nos EUA que usam redes de distribuição através do marketing multinivel possuem capital aberto na bolsa de valores de Nova York, obedecendo regras de transparência e regulamentação rigorosas das autoridades americanas. Cerca de 96% do volume de vendas diretas nos EUA advém de empresas de MMN. Apesar de mais 100 anos de história, seu formato focado na performance e na propagação em rede, se adaptou perfeitamente com a dinâmica da nova economia.

domingo, 18 de dezembro de 2016

TRABALHO, TORTURA E VIDA

Se você é brasileiro e esta na casa dos 30 anos, lhe sobram mais cerca de 50 anos de vida (de acordo com as estatisticas do IBGE), ou seja, lá pelo ano de 2066 você deverá passar dessa para uma melhor.

O tom dramático que começo esse texto é para chamar sua atenção para uma questão muito importante – a mais importante de todas as questões, na verdade : O que você irá fazer desse tempo que lhe resta ?

As duas atividades que mais lhe tomam tempo na vida é o sono e o trabalho. Somados eles dão conta de cerca de 18 horas do seu dia. Em média. Sobram 6 horas para você fazer todo o resto, inclusive as coisas que VOCÊ quer fazer. Mas…espere um pouco, existe uma saída para essa escassez de tempo – ou se você quiser também pode chamar de escassez de VIDA LIVRE.

E se você não tivesse mais que trabalhar. A etimologia dessa palavra é horrível:

A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
Tripalium era o nome de um instrumento de tortura constituído de três estacas de madeira bastante afiadas e que era comum em tempos remotos na região europeia.
Desse modo, originalmente, "trabalhar" significava “ser torturado”.
No sentido original, os escravos e os pobres que não podiam pagar os impostos eram os que sofriam as torturas no tripalium.

Essa conotação extremamente negativa nos leva a sentir calafrios só de imaginar que passaremos 1/3  de nossas vidas “sendo tortutados ?” 

Vamos pegar emprestado a palavra que significa trabalho da lingua inglesa – work – que nesse caso signica fazer, produzir, operar e, ainda melhor, CRIAR.
E se você passasse a não mais trabalhar, mas sim então, a criar ?

Mas CRIAR o quê ? Criar valor, criar prosperidade, criar sucesso, criar felicidade, criar riqueza, criar otimismo. Daí certamente você não mais precisaria jogar o trabalho na gaveta de coisas negativas.

Ora, mas do que adianta trocar o significado e não o objeto ? Você pode chamar o que eu faço para ganhar a vida hoje de qualquer coisa, mas se eu continuo tendo a mesma rotina, obrigatória, hierarquizada e padronizada que eu faço todos os dias, no mesmo lugar, para as mesmas pessoas, para receber o mesmo salário no fim do mês…esquece, meus sentimentos continuam sendo o mesmo com relação a isso, quer você chame de trabalho (tortura) ou de trabalho (criação).

Já ouviu algo do tipo: “Eu vou trabalhar até os 50 anos, me aposentar e depois fazer o que quizer da vida” ?
Existe coisa mais deprimente ? O sujeito vai começar a fazer o que quer depois de já ter ultrapassado mais da metade de sua existência. Será que seu cônjuge e amigos esperarão tanto tempo por ele ?

Há 70 anos atrás cerca de 90% das pessoas trabalhavam no campo - em trabalho braçal pesado – e 10% nas cidades. Hoje é o contrário. O que provocou isso ?
Resposta: A tecnologia, os transportes, o computador, a internet.
Robos, programas de computador, aviões, containeres e a informação pulverizada em tempo real por smartphones tornou obsoletos milhares de empregos. De cocheiros a lavradores, de caixas de banco a motoristas de taxi, de datilógrafos a despachantes, de telefonistas a funcionários de impressão gráfica.
No Japão, advogados estão morrendo de fome, tal é o nível baixissimo de conflitos e a facilidade de intermediação através das câmaras privadas de arbitragem. 
Estamos caminhando a passos largos para o fim dos empregos. Dos empregos que usam trabalho-tortura. Destes que pagam um salário fixo por mês e reserva parte pro governo lhe pagar quando você se aposentar pelo INSS.

O trabalho-criação, este não será extinto. Este já está em linha com futuro, pois remunera por perfomance, ou se preferir – por valor criado.

Você pode participar desse sistema como funcionário, vendendo suas horas de criação, ou você pode participar como dono de empresa, contratando a criação de valor de outros e obtendo com isso alavangem de horas. Como assim alavancagem?
Ora, Se você tem uma empresa com 100 funcionários, as mesmas 10 horas de trabalho para você como empresário  dono da empresa valem o equivalente a 1.000 horas (100 funcionários trabalhando 10 horas por dia). Isso é alvancagem – com o memo esforço produzir um resultado multiplo do inicialmente empenhado.

Você também pode ser investidor, nesse caso comprando uma fração de um empresa através de um titulo de propriedade, também chamado de acões. Nesse caso você não tem controle sobre os resultados da empresa, mas tem mais tempo livre para fazer outras coisas e de tirar seu capital com rapidez caso a performance da empresa não vá bem.

Parece obvio que é melhor ser investidor ou dono de empresa invés de ser funcionário. Mas os dois primeiros casos possuem uma barreira de entrada quase intrasponível. Requer muito dinheiro já de inicio ou uma idéia genial que atraia a atenção de gente com dinheiro disposta a gastar na sua idéia.

Então quer dizer que estou condenado a ser funcionário ? Como posso obter a alavancagem e a liberdade que os donos de empresa e investidores possuem sem ter dinheiro ? Sem ter sequer tempo e talento ?

A resposta é: No Marketing Multinível (MMN). O Marketing Multonível é de longe a melhor opção para pessoas comuns. Como eu, como você. Sem dinheiro, mas cheio de sonhos.


O quê é esse tal MMN e como ele funciona, é história pra outro post.

O SOL COMO NEGÓCIO

Neste primeiro post preciso fazer alguns esclarecimentos:


Qual o objetivo deste blog ?

i)  Organizar e armazenar as reflexões de um economista, advogado, empresário e pai de família acerca das experiências, conquistas, erros, acertos e aprendizados no desempenho das atividades de empreendedor do marketing multinivel. Mais especificamente como consultor na empresa Hinode.

ii) Servir de inspiração e fonte de informação para pessoas interessadas em empreender no incrível setor de MMN

iii) Esclarecer dúvidas e expor fatos e argumentos de porque o MMN é uma alternativa de investimento única para pessoas que querem se tornar profissionais de sucesso, querem obter renda residual e aspiram por um estilo de vida diferenciado.

A quem ele é direcionado ?

- A todos os interessados em conhecer melhor esse sistema, a empresa que eu desenvolvo, seus produtos, seu plano de marketing e seus lideres.

- A qualquer um que sonha e deseja ver os mesmos realizados.

ok, chega de papo e mergulhe nos posts. Fique a vontade para perguntar e opinar. 


ps: sou um cientista social por profissão e prezo portanto, pelo método que faz da ciência a melhor conselheira para os assuntos de que tratará este blog: Fatos, evidencias empíricas e experimentos testados. 
As opiniões pessoais ficarão claras sempre que usadas para emitir juízo de valor.